Não sou mais verme
que só chora e insulta
Embriagar-me-ei da vida
que me cuspiu em catapulta
Não serei mais delinquente
Serei alto, com beleza demasiada!
esqueci de ser grotesco ou demente
A vida já apalpa minha pegada
Viverei em algazarras
Ignorando destroços
Farei amor com as palavras!
amarei-as quanto eu posso...
Sorrirei então, enfim!
com belos dentes de marfim
Imune contra a morte.
E um grande sangue forte
poderá gritar por mim;
"A minha alma tem a mancha da sorte,
minha boca degusta um novo jardim
morrerei imune contra a morte
viverei o sonho que não tem fim!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário