Jamais cometerei o equívoco mortal de confiar naqueles que nunca se drogaram comigo ao menos uma vez durante nosso tempo de "amizade";
digo que é impossível ter qualquer rastro de certeza se a pessoa com quem estou falando é um ser Repulsivo ou Atrativo se nunca nos embriagamos juntos.
-de qualquer coisa que seja-
Pois as drogas explicitam os impulsos recalcados que dormem no fundo da alma,
(não é atoa que é usado como método psicanalítico de analise do inconsciente,
rituais excêntricos de contacto espiritual profundo...uma infinitude de faculdades,
portanto podemos também considerá-las como uma crua exibição da quintessência que cada ser humano carrega no semblante)
É necessário, de qualquer forma, para cultivar uma boa amizade, a embriaguez conjunta;
Droga-te de tudo que for possível com aquele que se diz teu amigo, juntos na quantidade.
Depois de um tempo, ambos estarão de cara a cara com a índole escancarada & desmascarada do outro;
nua & pura.
(Deixo claro que é preferível, neste exercício de despir o espírito, as drogas que ampliam a percepção em vez daquelas que alteram-a. -Perceba a profunda diferença dos termos-)
Pois bem...
Verás os perfumes do Espectro vibrarem as folhagens ressuscitando-las da imprevisível morte ocorrida no esvair da estação passada , haverá troca de palavras, ideias, símbolos, gestos, gemidos, mas as bocas não irão se mexer, pois não há necessidade, as narinas não agitar-se-ão pelos ventos mornos da noite, sentirá o cheiro pelos membros e as palavras tomarão outra dimensão,
elas não precisarão ser faladas para serem ouvidas.
É a comunicação mais inerentemente aberta entre os Homo Sapiens contemporâneos, a comunicação da ebriedade!
Eis que desperta o diamante precioso da alma, o verdadeiro Eu acorda de seu lúgubre sono involuntário;
O ser Perfeito retorna!
Dotado de saberes Universais;
Neste momento saudarás como nunca teu amigo,
pois agora as almas se conhecem; elas despiram-se sem o medo da coercitividade material do meio;
tiveram contacto, escutaram & dialogaram reciprocamente
nas vibrações do desconhecido.
Essas manifestações mais íntimas e puras do Eu nem sempre serão boas,
quando a relação vertiginosa se mostra demasiadamente pesada pela parte que não seja a tua; este é o caso de largar imediatamente a amizade;
Pois se a índole esculpida, lapidada e analisada desta forma mostrou um ser repugnante,
é porque no fundo, no horizonte quase perdido pelos olhos que fitam inqüietos as curvas do coração deste ser; ele se mostra um tépido Humano abominável!
E se este pobre parvo néscio digno de pena não vale a convivência quando está num acesso de embriaguez, melhor é que se mande para os porcos!
Em suma, hei de afirmar com convicção que usar drogas ao redor de verdadeiros amigos é uma intensa orgia mental...
sexta-feira, 25 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
BEIRANDO A MORTE PELA AUSÊNCIA DA VOLÚPIA
O meu peito sôfrego
bateu asas num penhasco de Penumbra,
Os meus ossos contorceram-se,
Reumáticos
Ante minha tumba.
Os gostos de minha bôca
-que eram tristes e poucos-
saboreavam a estreita Gruta
com os abomináveis Gritos rôucos
da purulenta morte enxuta,
ecoando em meus ouvidos uma canção
esta tal canção maluca;
"Espero que tu sucumbas
às frequências puramente lôucas
na balbúrdia do êxtase
não-mais-existencial
e no despir-se de minhas roupas."
Então, na bucólica vereda
como um infante que delicia-se
nos gozos do leite materno
deslizei sobre aquela canção
até as flamas do Inferno.
Temendo ver
um terrível Lúcifer festejante
tracei o meu caminho
sobre o opaco marasmo errante,
quando percebi, de súbito, havia mergulhado
no mar do fel Eterno;
no mar do sangue coagulado.
Nadei profundamente longe
lá onde
o Calor é no Inverno
então percebi, que os verdadeiros Diábos
andavam de gravata & Terno.
Abismado com tal visão
alcei vôo pelo céu visceral
que compõe a delimitação
da efervescente Esfera Infernal.
Contudo, a viagem inda era triunfal
pois eu sentia
toda a movimentação Astral
que meu corpo exprimia
sobre os vales do Imortal.
Sem perceber, havia me perdido em tais façanhas
Então, uma avalanche de água gelou-me a alma
os nervos o rosto & as entranhas.
Abri os olhos e vi seres estranhos a me fitarem;
provavelmente preocupados com meu bêm-estar,
e antes mesmo de me perguntarem
mandei silenciarem
pois estava sofrendo apenas
a falta de um amor pra amar.
bateu asas num penhasco de Penumbra,
Os meus ossos contorceram-se,
Reumáticos
Ante minha tumba.
Os gostos de minha bôca
-que eram tristes e poucos-
saboreavam a estreita Gruta
com os abomináveis Gritos rôucos
da purulenta morte enxuta,
ecoando em meus ouvidos uma canção
esta tal canção maluca;
"Espero que tu sucumbas
às frequências puramente lôucas
na balbúrdia do êxtase
não-mais-existencial
e no despir-se de minhas roupas."
Então, na bucólica vereda
como um infante que delicia-se
nos gozos do leite materno
deslizei sobre aquela canção
até as flamas do Inferno.
Temendo ver
um terrível Lúcifer festejante
tracei o meu caminho
sobre o opaco marasmo errante,
quando percebi, de súbito, havia mergulhado
no mar do fel Eterno;
no mar do sangue coagulado.
Nadei profundamente longe
lá onde
o Calor é no Inverno
então percebi, que os verdadeiros Diábos
andavam de gravata & Terno.
Abismado com tal visão
alcei vôo pelo céu visceral
que compõe a delimitação
da efervescente Esfera Infernal.
Contudo, a viagem inda era triunfal
pois eu sentia
toda a movimentação Astral
que meu corpo exprimia
sobre os vales do Imortal.
Sem perceber, havia me perdido em tais façanhas
Então, uma avalanche de água gelou-me a alma
os nervos o rosto & as entranhas.
Abri os olhos e vi seres estranhos a me fitarem;
provavelmente preocupados com meu bêm-estar,
e antes mesmo de me perguntarem
mandei silenciarem
pois estava sofrendo apenas
a falta de um amor pra amar.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Dê-Me-Transcendência
A peste engendrou cedo a penúria em meu coração
por gafanhotos coléricos devoradores de artérias
coincidentemente no momento em que os cães de minha costela
Ladravam impávidos para as correntes estrelares
que enrolavam em meu torso suas doces quimeras.
A malícia da víbora em meus membros ao trocar de escama
autodenominou-se a renovação das volúpias do Gênio.
O rio ainda frívolo deu boas-vindas aos tênues filetes da aurora, lentamente...
E os pensamentos abertos como flores primaveris desabrocharam
para abraçar a beleza mística do vale construído
com os instrumentos férteis de minha mente.
Os espirais cambaleavam maleavelmente vorazes
nas camadas menos espessas de minha alma.
O trabalho da concentração espiritual mostrou-se árduo, porém possível!
E os olhos por fim foram enterrados na penumbra interna.
Fractais & frequências...de som...distorcidas...lindas,
desvendaram aonde reside a antípoda do tormento
Respiração & Inspiração...Atenuou-se & Iluminou-me
o vasto desejo dos sentidos corpulentos.
Reduziu-se em pleno deleite por fim a conexão
fecundada, procurada e encontrada
nas entranhas da terra
que despiu com amor a natureza infinita & tenra.
O céu, azul em sua deidade
que belo papel representa!
De cortina que mostrou a liberdade
nos ninhos estrelares de uma calma turbulenta
Que chocam para moldar,
os umbrais da eternidade
em suas densas fibras macilentas (...)
por gafanhotos coléricos devoradores de artérias
coincidentemente no momento em que os cães de minha costela
Ladravam impávidos para as correntes estrelares
que enrolavam em meu torso suas doces quimeras.
A malícia da víbora em meus membros ao trocar de escama
autodenominou-se a renovação das volúpias do Gênio.
O rio ainda frívolo deu boas-vindas aos tênues filetes da aurora, lentamente...
E os pensamentos abertos como flores primaveris desabrocharam
para abraçar a beleza mística do vale construído
com os instrumentos férteis de minha mente.
Os espirais cambaleavam maleavelmente vorazes
nas camadas menos espessas de minha alma.
O trabalho da concentração espiritual mostrou-se árduo, porém possível!
E os olhos por fim foram enterrados na penumbra interna.
Fractais & frequências...de som...distorcidas...lindas,
desvendaram aonde reside a antípoda do tormento
Respiração & Inspiração...Atenuou-se & Iluminou-me
o vasto desejo dos sentidos corpulentos.
Reduziu-se em pleno deleite por fim a conexão
fecundada, procurada e encontrada
nas entranhas da terra
que despiu com amor a natureza infinita & tenra.
O céu, azul em sua deidade
que belo papel representa!
De cortina que mostrou a liberdade
nos ninhos estrelares de uma calma turbulenta
Que chocam para moldar,
os umbrais da eternidade
em suas densas fibras macilentas (...)
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