sexta-feira, 29 de março de 2013

POEMA PRAS MOSCAS

Murmurava para meus versos,
entre paredes
         e mosquitos!
Degustava um eterno gosto de fumo...
saboroso
e esquisito

Que inferno fazem do meu corpo
que a cada picada fumo um trago!
infelizes moscas de voo torto
que queres com este sangue estragado?

A agonia é eterna, eu não resisto
entrego-me à neurose 
- fraco
Mas hei de assistir vossas mortes
por overdose 
de tabaco!

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