domingo, 30 de março de 2014
Equívocos do Idioma
Tradução é a traição
da inquietude de Rimbaud
com seus poemas de faca em coração
que fremitam Le sacré langor.
Tradução o navio importa...
Dissolvendo El originalidad
dos versos de Garcia Lorca.
Tradução? It's a mistake!
que graça compreender
versos traídos de William Blake?
Tradução que me enlouquece de vez,
não quero mais tua amizade!
e por não saber nada além de português
lerei Carlos Drummond de Andrade.
quarta-feira, 26 de março de 2014
FUGACIDADE
Fugi da cidade, perdi minha vida!
agora sinto o chão nos pés descalços
apalpando a terra viva.
E as glândulas atrofiadas
liberando dopaminas escondidas.
Pássaros cantando nitidamente
as traduções do misticismo!
Fugi de casa e virei serpente
Para rastejar no obscurantismo.
No campo, perdido
em meu corpo se enrola
a nova escama, do meu exato tipo
que no fluxo se aflora
nos mecanismos do Agora!
Tristeza urbana; Meu coração vos ignora!
Largue as vidas esmagadas em teu peito
larga-me da tua dança, não demora
tira-me dos tristes preconceitos.
Mas por favor, por favor não chora...
é bem feliz que vou embora
dos espinhos de teu leito.
agora sinto o chão nos pés descalços
apalpando a terra viva.
E as glândulas atrofiadas
liberando dopaminas escondidas.
Pássaros cantando nitidamente
as traduções do misticismo!
Fugi de casa e virei serpente
Para rastejar no obscurantismo.
No campo, perdido
em meu corpo se enrola
a nova escama, do meu exato tipo
que no fluxo se aflora
nos mecanismos do Agora!
Tristeza urbana; Meu coração vos ignora!
Largue as vidas esmagadas em teu peito
larga-me da tua dança, não demora
tira-me dos tristes preconceitos.
Mas por favor, por favor não chora...
é bem feliz que vou embora
dos espinhos de teu leito.
terça-feira, 25 de março de 2014
Deixa-me ler teus olhos (...)
Eu sei dos ventos emudecidos
que carregas dentro de si.
E o furacão de sentimentos perdidos,
que quebrantam as janelas
de um fleumático coração esquecido.
Eu sei o que guardas
no semblante oculto de pedra;
o amolador da faca cega,
que um dia rasgou tuas entranhas.
Eu sei, também
que te arranhas
a angústia presa nos calcanhares...
Mas apesar dos apesares
os frêmitos do amor não desvaneceram
pelo capricho dos anos
Então, de repente...
Quando menos esperar
-segundo os meus anseios-
estiveres entregue ao agoniante medo
e Imersa em delírios (...)
Como uma bela flor, no lírio,
-e em festejo
o amor rejuvenescerá
todos os teus desejos....
que carregas dentro de si.
E o furacão de sentimentos perdidos,
que quebrantam as janelas
de um fleumático coração esquecido.
Eu sei o que guardas
no semblante oculto de pedra;
o amolador da faca cega,
que um dia rasgou tuas entranhas.
Eu sei, também
que te arranhas
a angústia presa nos calcanhares...
Mas apesar dos apesares
os frêmitos do amor não desvaneceram
pelo capricho dos anos
Então, de repente...
Quando menos esperar
-segundo os meus anseios-
estiveres entregue ao agoniante medo
e Imersa em delírios (...)
Como uma bela flor, no lírio,
-e em festejo
o amor rejuvenescerá
todos os teus desejos....
segunda-feira, 24 de março de 2014
Desvanecem úmidos na pálida fronte
vapores quentes de luzes estrelares
que transpiram no ínfimo dos olhos
todo o mecanismo da existência.
Observo externamente os pensamentos
que ousam cuspir para além da bôca seca
o inconsciente recalcado
pelos valores morais adquiridos
no decorrer da não-minha Vida.
Reparo quieto, calado e comum (?)
minha expressão do ser
desvendando a fulminante agitação
de mandalas rodopiantes e multicolores
no velcro que lacra
o Pulsar do infinito.
Os guardiões da antiga terra ainda
aguardam ansiosos
o Tesouro prometido e enrustido
que há nos frutos da árvore gasta
pelo mesmo tempo que germinou
a angústia da sabedoria,
a única sobrevivente do Éden.
O mundo inerte ao som
comunica-se estrondosamente alto
com a energia imaculada de minha alma.
E na comunicação da não-linguagem,
soletrando cada tom do alfabeto Espiritual,
eu aprendi a me relacionar com todos os seres.
vapores quentes de luzes estrelares
que transpiram no ínfimo dos olhos
todo o mecanismo da existência.
Observo externamente os pensamentos
que ousam cuspir para além da bôca seca
o inconsciente recalcado
pelos valores morais adquiridos
no decorrer da não-minha Vida.
Reparo quieto, calado e comum (?)
minha expressão do ser
desvendando a fulminante agitação
de mandalas rodopiantes e multicolores
no velcro que lacra
o Pulsar do infinito.
Os guardiões da antiga terra ainda
aguardam ansiosos
o Tesouro prometido e enrustido
que há nos frutos da árvore gasta
pelo mesmo tempo que germinou
a angústia da sabedoria,
a única sobrevivente do Éden.
O mundo inerte ao som
comunica-se estrondosamente alto
com a energia imaculada de minha alma.
E na comunicação da não-linguagem,
soletrando cada tom do alfabeto Espiritual,
eu aprendi a me relacionar com todos os seres.
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