Fugi da cidade, perdi minha vida!
agora sinto o chão nos pés descalços
apalpando a terra viva.
E as glândulas atrofiadas
liberando dopaminas escondidas.
Pássaros cantando nitidamente
as traduções do misticismo!
Fugi de casa e virei serpente
Para rastejar no obscurantismo.
No campo, perdido
em meu corpo se enrola
a nova escama, do meu exato tipo
que no fluxo se aflora
nos mecanismos do Agora!
Tristeza urbana; Meu coração vos ignora!
Largue as vidas esmagadas em teu peito
larga-me da tua dança, não demora
tira-me dos tristes preconceitos.
Mas por favor, por favor não chora...
é bem feliz que vou embora
dos espinhos de teu leito.
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